14 de dez. de 2009

:: poema da Maíra para me=morar


A memória não define posto que é chama. O farol não ilumina sendo que é cego. Mas se o que é meu ta guardado, pretende rima, Desloca meu corpo encantado pra uma rotina. Estupidamente careca o pneu da vida, me põe de novo um martelo na mão da memória. Saio ilesa ou sofrida? Raiz ou Bandida? Me planto ou me benzo? O chão ou o relento? Me perdes de vista se continuar andando? E o que importa o que é o olho se a retina da memória é mais forte... anarquista? O trilho continua vindo. O vir é sua ação primeira. Assim caminho significa pra frente. E destino só remete à passagem.

Maíra Espíndola

Nenhum comentário:

Postar um comentário