:: Carbono 14 ::
É de Campo
Grande, de 05 de janeiro de 1963. No mesmo ano, em novembro, nasceu seu irmão,
Rodolpho.
:: Memória Corporal ::
Morou em uma
fazenda no Município de Terenos até os 12 anos. A memoria mais remota de
experimentar a exploração do movimento vem de subir em goiabeiras. Vinha de
ônibus todos os dias para a cidade estudar. Gostava de jogar futebol. Quando
mudou-se da fazenda para Campo Grande, o pai achou que precisava fazer aulas de
dança, pra saber se comportar melhor. Não parou mais. Aliás, só pra ter os três
filhos, de 1987 a 1990. Em 1991 passou a fazer parte do elenco da Ginga Cia de
Dança. Com a Ginga viajou, conheceu pessoas e definitivamente se apaixonou pela
dança. Teve experiências diversas com a profissão. Atuou como bailarina, sonhando
em tornar a Ginga uma Cia estável; fez as principais produções da companhia e
recentemente descobriu que pode enveredar por caminhos mais criativos, seja na
direção, dramaturgia e coreografia de espetáculos. Essa mudança ocorreu a
partir dos encontros que teve com pensadores bem importantes da dança
contemporânea brasileira. A Pós graduação em dança, cursada em 2010 instigou a
volta aos palcos que ocorreu depois de 12 anos sem estar em cena, em 2012.
Gosta da experiência do movimento e de descobrir-se quando em companhia de
pessoas que discutem os temas da dança na contemporaneidade.
:: Pedaço de papel importante pra sociedade ::
-
Farmácia-Bioquímica na UFMS em 1983.
- Pós Graduação
latu sensu em Dança pela UCDB, terminada em 2010.
:: O ganha pão ::
Faz produção artística,
coreografia e direção de espetáculos, além de dançar. Já foi funcionária
pública. Pediu demissão para se dedicar à dança, integralmente. A mãe jamais a
“perdoou” por isso. Hoje aproveita as oportunidades que a dança lhe traz.
:: O que te move ::
As amizades e
uma boa conversa fiada, o trabalho coletivo, as ideias criativas, o desafio de
construir algo novo e potente a partir de Campo Grande e a vontade de
transformar a dança que se faz por aqui.
:: No Conectivo ::
Passou a
integrar o Coletivo em 2011 a convite da Paula Bueno, para dançar o Inocência.
Praticamente se convidou para o trabalho. Depois foi naturalmente se
apropriando dos modos de operar do Conectivo. Já fez coreografia, dirigiu
espetáculo, fez produção. Já escreveu alguns projetos do grupo, principalmente
a parte das justificativas. Gosta do que
faz junto das pessoas que admira no Coletivo.
"praticamente se convidou" não é verdade! rsrs... foi uma questão de lógica da vida. adorei ler!
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