“O lugar da memória é, necessariamente, o lugar do passado? Talvez devesse perguntar: qual é o tempo da memória? O passado? Que passado? Ou, o passado de quem? Embora, parafraseando Habermas, deve-ser-ia perguntar: o passado como futuro? Isso torna necessário conjugar a noção de “lugar da memória” com a noção de “enunciação” e de “tempo da memória”. A avaliação do passado é central na construção da memória coletiva e, sobretudo, no planejamento das políticas de tal memória. Assim, ela se constitui no campo de batalha, onde o presente debate o passado como modo de construir o futuro.”
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