"Os livros são apenas metáforas do corpo" (p.232, 2005)
"Talvez toda experiência, que não é grito de prazer ou de dor, seja coligida pela instituição. Toda experiência que não é deslocada ou desfeita por esse êxtase é captada pelo "amor do censor", coligida e ultilizada pelo discurso da lei. Ela é canalizada e instrumentalizada. É escrita pelo sistema social. Por isso, seria necessário procurar, do lado dos gritos, aquilo que não é "refeito" pela ordem da instrumentalidade escriturística." (p.242, 2005)
"Agora, o importante não é mais o dito (um conteúdo) nem o dizer (um ato), mas a transformação, e a invenção de dispositivos, ainda insuspeitos, que permitem multiplicar as transformações" (p.245, 2005)
"Esses lapsos de vozes sem contexto, citações "obscenas" de corpos, ruídos á espera de um linguagem, parecem certificar, por uma "desordem" secretamente referida a uma ordem desconhecida, que existe o outro." (p.258, 2005)
é isso... ou mais um pouco... bem mais... corpo - urbanidade (memórias visíveis e invisiveis), caminhos entre corpos (cortantes - cortados)...
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