11 de mar. de 2009

:: Como não ser ator :: Emilio Fraia :: piauí ::

Aí vai o link para aquela matéria sobre o método Fátima Toledo (a preparadora dos atores de filmes como Tropa de Elite, Cidade Baixa, Cidade de Deus...) que a gente conversou em uma reunião... Gostei que o assunto que a piauí deu foi "questões de interpretação". Bom, já discutimos sobre isso e quem se interessar, que faça a sua leitura, podemos dicutir mais nos cometários...

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http://www.revistapiaui.com.br/edicao_28/artigo_866/Como_nao_ser_ator.aspx

3 comentários:

  1. Puts.....percebo que na dança, caminhamos pelos mesmos "ideais" de realidade dos cineastas. Para mim - bailarina - uma busca constante pela naturalidade às vezes se confunde ou se transforma em descaso. Fico pensando nessa necessidade de encontrar um porquê para cada movimento, por que estou indo pra frente, por que estou pulando por cima do outro...puts ....realmente um trabalho imenso...mas necessário, com o mesmo valor de se encontrar o caminho ou a qualidade do movimento.

    Outra coisa, acho extremamente difícil não confundir papel/personagem com o próprio indivíduo, fico pensando, e quando ainda não vivemos o "fato" a ser apresentado? A imaginação basta?

    Bom, não tenho as respostas, mas acredito que seja necessário trabalhar a intensidade de cada cena na dança, executando o movimento com a energia gerada pela intenção da cena, acho q funciona...

    Legal!!! Gostei....ai ai... tenho medo dessa Fátima....rs

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  2. medo da fátima? eu tb tenho! eu concordo com mta coisa, como o fato de ser vc lá, na cena, e bom, eu odeio "atuação", o que me deixa com mil pés atrás toda vez que eu vou ver teatro (pronto, falei!).também gostei do resultado de boa parte dos filmes em que ela trabalhou, principalmente o Cidade Baixa.

    mas a questão é: quem quer trabalhar com medo?! Para este fim, só existe este meio? e como disse o Pedro Cardoso, e o trabalho do ator? e o trabalho do diretor?

    eu tinha boa impressão deste "método" pelas coisas que eu vi, mas tudo que pude concluir desta matéria foi que este é um "jeito" de uma pessoa manipuladora desequilibrar outra - artista ou não artista - que se deixa manipular e a partir do 'estouro' produzido, gerar uma cena (e foda-se o roteiro, pra piorar!)

    acho que nem tudo na arte é estouro. mas eu sei que muito é sofrimento, e desequilíbrio. mas eu ainda tenho comigo que é um desequilíbrio interno (de dentro pra fora) e não externo (de fora pra dentro). acho que o que vem de fora pode virar agressão, msmo que a pessoa não racionalize isso na hora. e agressão psicológica é da pior espécie, porque depois da cena "incrível", vem o nome de batismo. e já que foi ela msmo quem fez a cena, eu não vi ninguém falando em reparação.

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  3. difícil esse trabalho de "preparação". me lembrei de vezes em que dançava e aquilo era tão forte que não conseguia para de chorar (tudo era estímulo pra soltar as emoções devido ao momento que estava vivendo). e aí atrapalhava a execução. no trabalho profissional (aliás isso é outra discussão) deveríamos ter uma outra postura (diferente do trabalho para amadores ou para aqueles que só farão uma determinada cena). mas de qualquer forma, tem a questão do "fortalecimento" e do "enfrentamento" das nossas couraças. já ví tanta gente se "desmanchar" se "fragilizar" com trabalhos assim (quem viveu a experiência com o Luis Arrieta sabe do que estou falando). assim, depois que passa, lembrando dos aprendizados percebo que é importante uma certa desestabilidade e "medo" do desconhecido, do que vem pela frente. pode ser... interessante

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