Foto: Ana Cristina Rodrigues |
O imprevisto e a improvisação vem se tornando aliados sem cerimônia neste trabalho, jogamos com diversos estímulos e tentamos capturar o que a cidade nos oferece em sua arquitetura física e social. Solto aqui uma sensação de nossa produtora, Roberta Siqueira, durante a residência que alimenta a relação ARTE É pelo viés da corporeidade de Wagner Wey Moreira:
Pelas ruas a pergunta "o que é isso?", em nós a experiência de que é isso, é movimento, é dança na rua, é vida entre vidas, entre as histórias da cidade.
Fotos: Roberta Siqueira e Ana Cristina Rodrigues |
Quando fomos para o Casario, onde realizamos a ocupação artística + videodança, conhecemos a beleza deste espaço/lugar que já serviu para abrigar as comitivas de Marechal Rondon. Hoje, várias iniciativas resistem para que ele permaneça vivo e foi a partir desta realidade que criamos uma ocupação em acordo com o que já estava estabelecido ali. Não se tratava de um espaço de abandono, mas sim de um espaço que já é lugar. Criamos um roteiro itinerante que perpassava entre os ambientes internos e externos, preenchia o reduzido e o ampliado, sob a sensação de ocupar e desocupar... Fluir e permanecer, projetando vidas, limites e passagens para o próximo encontro. Sendo vazio e ao mesmo tempo cheio. Sendo casario, casa e rio.
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