29 de jul. de 2010

Relatório me=morar



Prestar contas de investimento público é coisa séria. Em junho, enviamos para a Funarte o relatório da criação do espetáculo "me=morar, o corpo em casa" e dividimos aqui para quem quiser ler e se aprofundar mais nessa nossa criação coletiva.

Uma observação legal de fazer sobre o Prêmio Klauss Vianna é a forma da sua prestação de contas. Quando fazemos um projeto para concorrer em editais, temos que prever o gasto que teremos na sua realização. Se contemplados, durante a criação, naturalmente existem ajustes a serem feitos naquele orçamento previsto e isso complica bastante se temos que prestar contas dos gastos de cada item imaginado no projeto. O que o prêmio Klauss Vianna propõe, principalmente pela sua natureza (é um prêmio, não um fundo de investimento) é primeiro, na aprovação do projeto, verificar se o orçamento previsto é compatível ao tamanho do projeto proposto; segundo, na hora de enviar o relatório, é necessário provar que se realizou o que estava previsto no projeto e não o quanto foi gasto em itens como cola quente ou tecido.

Isso facilita o trabalho em várias etapas: na realização do projeto e na prestação de contas. Nos deixa mais livres para potencializar o recurso de acordo com as situações que nos vem durante a criação e coloca o foco, na hora do relatório, no retorno do espetáculo e na importância final do projeto. É isso, aí está a nossa prestação.

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