E vem ele
Sabe aqueles presentes que você ganha inesperadamente, sem hora, motivo ou porquê? Adora e usa, usa e usa?
Ganhei um hoje, de um menininho-homem amigo meu.
Um verdadeiro espetáculo! Hoje nem preciso comer.
Depois me perguntam pra que serve a arte.
Até eu venho me perguntando isso: O que faço aqui? Ou melhor: Eu faço aqui?
Como queria vivenciar mais o que senti nesta noite.
Como queria vivenciar mais o que senti nesta noite.
Bravo! Foi o que ouvi no final. Isso sim é motivo para se dar o gosto de levantar para aplaudir, e não só porque alguém que conheça está lá em cima, ou então é tão virgem a ponto de ser tocado por algo que não seja suficientemente bom, e assim o faz.
Uma espaço abandonado, sapatos, ladrilho, hidráulico, movimento, movimentos, movimentos na música, com música, melodia suave, boa, agradável e, telhas, cacos de telhas, montanhas e montanhas de telhas; isso mesmo minha gente, muita gente dançando, aos sons e em cima desse mar de cacos de telhas.
Uma dança não presencial, uma atmosfera morna, densa, nada te cobra. Tão bom! Por entre esse clima surge um gigantesco e lindo xilofone, tocado a quatro bastões e por duas mãos ao vivo, o maestro. Um escuro e suave som. Tão bom!
E dá-lhe Forsythe! Por ele, novamente ele.
Mesa, mesa, mesa, gente, mesa, mesa, perna, pá, pá, pá, pá, pá, mesa, mesa, mesa, perna, pescoço, mão e mesa, mesa, mesa.
Agora três entram, colocam, saem e novos três sentam. Se desdobra a luz. Unhas dançam.
E vem ele, por outro ele finalizar. ‘Gestos instrumentais’.
Genialmente: Thierry De Mey
muito bom amiga...
ResponderExcluirpaz,
Júlia!!!!
ResponderExcluirAdorei conhecer o espetáculo por você!
Pena não poder ter ido junto..
amei, Ju.
ResponderExcluirbjo