15 de jul. de 2009

dizeres sob memória



entre possíveis sentidos, razões e falas, o cotidiano constrói um caminhar entre nervuras (corpos que se encontram), na exigência de saber-fazer seu passo como caminhante, auxiliado entre devaneios, lembranças abstratas, cortantes (concretas), que compõe um corpo próprio, junto a muitos outros. Minha memória se inventa, é inventada pelo mundo vivido, pelo sujeito (eu-outro) que olha para seu próprio sangue, e o lugar que o envolve. Lugar e espaço se dialogam. Um tecido de historias entrelaça-se, como falas que se encontram e se desencontram. De olhos meio abertos minhas lembranças legitimam algo, pela necessidade de dar vida ao lugar que vivo, construo um chão entre passos flutuantes, escrevo um texto delinqüente (meu corpo) para o texto da ordem.

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