21 de jul. de 2009

corpo - memória...



Entre leituras, ouvi algo dizendo que a voz é como "ruídos do corpo". Gostei. E neste instante. Meu presente inventado. Caminho entre ruídos (muitos), que tentam traduzir e expressar sob meu caminhar (memória que tento construir). Estou dentro deste corpo cortante e cortado. Sem saída. Intrigante no contato com o ar, envolvido por imaginações, deslocando entre escrituras da ordem. O corpo já é um delinqüente, incomoda e apaixona, quando contradiz a docilidade, e alimenta por si um signo político. Narra de outro lugar. Neste mesmo dia alguém sentou ao meu lado, contou algumas histórias, muitas. Fiquei parado, quando virei às costas meu rosto tinha o semblante do vazio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário