13 de mar. de 2009

:: Perfil :: Franciella Cavalheri























:: Carbono-14 :: de Curitiba, em 03 de Agosto de 1978, super leonina.

:: Memória Corporal ::
Quando começava o carnaval sua vovó dizia: “Não deixe essa menina na frente da TV. Ela vai ficar dançando coisa do capeta”". A relação com a TV não ficava por aí... Filha de pai que já experimentou colocar uma mini-televisão no banheiro, ela acompanhou atentamente a evolução dos videoclipes e pirou quando sintonizou a MTV na sala de casa. Assim, com uma filmadora que gravava direto na fita VHS, produziu videoclipes caseiros (com direto a ventiladores, maquiagem e figurino) com cortes feitos "a mão", tipo... "Rec" e "pause", "rec", "pause" e "stop"Acredita que essa foi a primeira referência mental do que a dança podia representar na sua vida. Começando pelas passistas do carnaval até o encontro com Mr. Michael Jackson, o seu ídolo mor (no que diz respeito a sua música, mas mais ainda a sua dança e as suas superproduções). Quando cresceu mais um pouco, percorreu um caminho em que assistiu e identificou diferentes corpos. Quanto terapeuta ocupacional, começou com os bebês prematuros que mostravam a língua e espalmavam as mãos e quando se mexiam harmoniosamente no seu padrão flexor quando maiores e mais confiantes. Na experiência em psiquiatria, em regime de internação, se perguntou "o que é/quem é realmente louco? Os confinados ou os "soltos?". Junto com estas questões, mesmo tentando fugir, a dança a rodeava parecendo ser a única escapatória. Uma vez, um cara mais racional que conheceu, um amigo psiquiatra, a pediu pra ir dançar com uma tal argentina que ela havia anteriormente pesquisado (María Fux) e aí ela viu que não tinha mais jeito. Teve, então, que sair da formalidade, abandonando o jaleco branco e os rigores de uma clínica psiquiátrica privada (o seu emprego). Agora ela dança com os seus pacientes e entende que a sua formação é constituída de fortes referências emocionais, o escândalo comportamental e social, assim como a vida e insistência em fazê-la significante. A terapia ocupacional, a fotografia, o vídeo, a dançaterapia, a reeducação do movimento agora são meros instrumentos que compõem a sua existência ou o jeito mais legal que acha de existir/dançar.

:: Pedaço de papel importante para a sociedade ::
- Graduada em Terapia Ocupacional em 2001 pela UCDB.

- Terapeuta Crânio-Sacral, formada em 2004, no antigo Núcleo de Desenvolvimento Psicomotor, hoje o Ofurô Clínica & Spa Urbano.

- Dançaterapia: concluído 15 dos 15 módulos vivenciais. Falta a monografia... Aff!

- Danças Circulares: formada em 2008 no Ofurô Clínica & Spa Urbano pelo focalizador Willian Valle.
- Pós-graduada em dança pela UCDB.

- Formanda no Método Ivaldo Bertazzo de reeducação do movimento 


:: O ganha-pão ::
Como bem disse acima ela gosta de trabalhar com o corpo, acredita nisso. Na relação com o corpo, lança mão de algumas maneiras de abordá-lo: Para profissionais de escritório, ginástica laboral e consciência corporal/do movimento. Para os seus alunos, pilates, reeducação do movimento e dança. Para artistas, corpo. E para quem quiser, ainda tem a fotografia e vídeo através da Cravo Filmes (produtora que junto Adriel Santos abriu em Novembro de 2014).Entre as produções, as maiores paixões são: "Me=morar", espetáculo que atuou como intérprete-criadora e video-dança (2009-2010), "Maria, Madalena", video-dança, seu filho mais novo (2014), "Inocência", espetáculo de Paula Bueno (2012 até hoje) e "Escalenas", espetáculo em que compõe o elenco (em andamento).


:: O que te move ::
Ela anda apaixonada por vídeo-dança, ama fotografia e gosta de observar, cuidar das pessoas e estimulá-las a se movimentar. 


:: No Conectivo ::

“A Paula tem razão quando diz que essa parte é trabalhosa”. Ela sempre buscou se adequar em situações em coletividade... Já até fez terapia em grupo por isso. Apesar disso, encara um coletivo como a forma mais saudável de se ver e ver o outro.
Pensa que a sua contribuição está na formação “ao contrário” que teve: “Vim da sensação, através da dançaterapia. Tenho a honra de trabalhar com quem eu sou fã e acredito que venho acrescentar com a visão ainda experimental, mas diferenciada pela formação terapêutica e corporal”.

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