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O espetáculo transita pelas linguagens da dança e do teatro. Enquanto encenam a coreografia, as dançarinas recitam trechos de poemas de autoras negras, brasileiras e estrangeiras. O poema que inspirou Laura Virgínia (intérprete, fundadora e diretora do Grupo) é de autoria de Toni Morrison (estadunidense, ganhadora do prêmio Nobel de Literatura). Mas há no espetáculo poemas de Elisa Lucinda e Negra Li (reconhecidas nacionalmente) e de outras autorias, como Andréia Lisboa, Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus, brasileira residente na favela Canindé, em São Paulo, que escreveu três livros, todos lançados nos EUA.O espetáculo tem como tema a mulher negra contemporânea, sua força e sensualidade, desmitificando no entanto, esteriótipos como o de que toda mulata sabe e gosta de sambar. Além da poesia, o grupo utilizou músicas fetias por mulheres negras. A seleção das canções auxilia na concepção da cena. Canções de Nina Simone e Clementina de Jesus fazem parte do eclético repertório sonoro do espetáculo.
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