10 de nov. de 2009

:: é preciso dizer



"É preciso dizer: já está mais do que na hora de lhes rendermos (aos intérpretes) o devido reconhecimento na tessitura silenciosa das fortes gramáticas de dança que escreveram a história da dança no século XX celebrizando inúmeros coreógrafos.

Antunes Filho, famoso diretor teatral brasileiro, costuma dizer: se o século XX foi o século do diretor, o século XXI será o século do ator.

Importa menos prever o futuro; antes podemos nos perguntar se caminho análogo não será trilhado pela dança neste século que ora se inicia. A decadência do formato companhia com sua política organizacional centrada na figura de um coreógrafo-diretor e a ascendência dos trabalhos de colaboração reunindo intérpretes-criadores em torno de um fazer sem centro que pensa criticamente a política da criação em dança nos dão sinais de que talvez Antunes esteja certo."

Trecho do artigo "Entre a arte e a técnica, dançar é esquecer", escrito por Thereza Rocha
A foto é da Franciella Cavalheri.
Local: Parque Municipal Roberto Mário Santini - Santos - SP

Um comentário:

  1. Pessoal,
    abaixo o link de texto da Sonia Motta com opinião que questiona modelos coletivos que se diferem da criação mais centrada em uma figura, só pra gerar mais dicussão (:
    http://www.mostrasescdeartes.com.br/bienaldanca2009/?p=340

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