6 de nov. de 2009

:: conexões na bienal :: dia 5/11

saímos de madrugada de Campo Grande, Paula/ Ana/ Luiza/ Fran, não deu nem pra dormir. chegamos em São Paulo às seis da matina, fomos direto pra rodoviária e pegamos um ônibus pra Santos. no meio do caminho, no meio do cochilo, a gente acordou com a paisagem chamando a gente pra ficar de olho aberto. e foi assim o dia todo, nossas pálpebras se esforçaram à beça.

bem recebidas pelo SESC, fomos pra Praça Mauá, com o seu Fernando, o motorista da van que já foi pescar em Campo Grande e teve medo de ir pra Corguinho encontrar E.T.'s. o sol a pino do meio dia (pra gente ainda o de ontem), nos introduziu a Bienal com o Jogo Coreográfico, da simpática Lígia Tourinho. eu, Paula, fui me arriscar a coreo-falar alguma coisa... e começou a nossa saga de participação nas apresentações da Bienal.

meia hora depois, Frank Ejara e os Discípulos do Ritmo se juntaram ao Steven Harper para uma jam de música boa e dança incrível. e já que eles chamaram, a gente se arriscou também. lembramos muito do Dançurbana, como a gente queria que eles tivessem por ali. voltamos para o hotel pra finalmente fazer o check-in e constatar que o tal do sol de Santos pode ser tão bravo quanto o nosso. quatro e meia da tarde estávamos na frente do Bolsa Café, assistindo (seria esse mesmo o verbo? não sei) a performance "Infiltrações", do Coletivo Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial). Ali por perto, na procura da van pra voltar pro SESC, achamos a instalação "Verdades Inventadas", de Thembi Rosa, e ficamos um pouco, lutando contra o cansaço que estava provocando a gente.

A van que achamos estava esperando uma outra insatalação para voltar: "Espaço para a Dança", com Cris Oliveira, que a Ana e a Luiza reconheceram da época do Grupo Expressão. O Villas, do SESC Pompéia, que estava por perto provocou a gente pra entrar na cena que ele estava propondo, e como a gente tava facinha facinha, não precisou insistir muito. Nós e ele fomos invadir o tal Espaço para a Dança. No caminho de volta, uma conversa bem legal com ele no carro.

"Faz de Conta que ela não estava chorando por dentro" e a Rita Nascimento ocupava o espaço do Fosso do Teatro. Saindo dali, uma surpresa arrebatadora: "Natureza Morta", do Grupo A3 deixou a gente sem palavras, sem reação... talvez mais pra frente a gente possa dizer alguma coisa mas concreta sobre o espetáculo - agora não dá.

"Voodoo Game", do Cena 11 fechou o nosso dia, tão longo. Aliás, é a Bienal dos jogos de dança. Nossas pálpebras recusaram a festa e foram para o flat comer alguma coisa e dizer boa noite. Amanhã tem mais ;)

2 comentários:

  1. Markinhos (Dançurbana)8:06 PM

    Corpomancia... Mais uma vez PARABÉNS pela conquista, e obrigado por lembrarem da gente com tanto carinho e respeito, aproveitem o máximo e depois quero saber de tudo...
    Queria muito estar participando disso tudo com vcs..
    beijo grande

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  2. Uhu! Que legal meninas!
    Oportunidade maravilhosa de troca e conhecimento. Nem sempre isso pode ser feito qdo vamos a festivais né?
    Boa sorte aí!
    bjos
    PS> a Julia não está aí?

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