Segunda semana, dia 6, dia 7 e dia 8

Seguimos trabalhando. Existe uma certa preocupação com a organização do trabalho. Luis pensa que o formato que escolhemos pode ser um pouco perigoso. Há uma disponibilidade geral, de todos, ou quase todos. O perigo é que esta aparente disponibilidade nos deixe nesse lugar da deriva e que nada se produza ao final. Então, na semana, nos separamos em duplas ou sozinhos, para vivenciar as experiências individuais. Luis nos colocou que temos que nos responsabilizar por nossas escolhas: fazer ou não fazer algo; agir ou ficar disponível para si e para os outros. Ele fala também de uma poética dos encontros, que pode não ser nada. Mas o que é o nada? Falamos também de uma estética do mínimo. Fizemos várias postagens no blog de referências que apareceram estes dias. Propus a eles que me dessem tarefas/desafios. Duas pessoas se dispuseram a isso. Ontem fui com a Letícia para o primeiro desafio. Passamos 6 horas juntas, bebendo e conversando sobre as coisas. Sobre as nossas danças, nossas vidas, nossas expectativas, nossos julgamentos, foi muito embriagador. Dormi muito cedo. Estava totalmente mexida, completamente. Acordei de madrugada, meio fora de controle ainda e ainda agora essa sensação aparece. As perguntas que ficaram: quem sou eu? o que faço aqui? o que é isto que me propus a fazer? o que importa? a quem importa?
Seguimos...

Palavras do dia: desafio, filtro, intimidade