... e não é só sobre o que a gente vai propor pra cidade, mas sobre o que a cidade propõe pra gente também. já sabemos disso, mas só nos colocando nela pra sentir na pele.. senti 18 vezes ela, a cidade, cravando seus ferrões no meu tornozelo, pra avisar que nem tudo são flores, ou asfalto ou gente que passa. dizem que Campo Grande é um baita formigueiro e eu não duvido 18 vezes, não. a notícia boa é que eu comprovei a minha cura da alergia - não da cidade - das formigas. bravo!
teve gente conhecida passando também, e esta é outra proposta dela pra gente, pra pensar.a cidade provoca encontros e o mundo não está programado para se comportar como a gente espera... lembro que na apresentação do "5min" na garagem do SESC em 2009, ao final da minha apresentação, meu pai veio brincando de sirene, perguntando se eu queria um médico. eu estava acessível a ele, e a primeira reação foi ficar muito, muito brava. depois conversando com a Fran, concluímos que era eu quem não estava preparada pra um lugar tão aberto, pra reações do público.
enfim, a cidade nos traz coisas que nem sempre são agradáveis. no primeiro encontro com ela neste contexto da pesquisa para o "Sem Cerimônia" eu senti na pele, e me coça ainda agora. coçar, no entanto, é um movimento, veja só - uma repetição. aos próximos!
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