25 de nov. de 2009

Sobre os usos do passado e do presente, de Achugar (recorte)



“Daí que tanto os movimentos de “restauração do passado” – no âmbito político em vários países do Cone Sul – como de normalização do passado – como realizado por Kohl na Alemanha – tenham uma peculiar atração para quem não deseja uma revisão do vivido ou da história. Isso nos leva ao tema da memória nacional, da nação e do pós-nacionalismo, e ao tema dos lugares de enunciação dos lugares da memória. E talvez mais ainda, nos levaria a discutir o lugar a partir de onde se formula o conhecimento. Um lugar onde os diferentes sujeitos batalham ou negociam não só a memória, mas, também o conhecimento; ou seja, os planejamentos das políticas da memória, que estão indissoluvelmente ligadas às do conhecimento. Um lugar, no entanto, onde os sujeitos tradicionais – povo, classe, estado etc. – batalham para construir seus relatos e, sobretudo, onde propõem tanto as ações do presente como as do futuro.”

Um comentário:

  1. Interessante! Um olhar onde o patrimônio
    histórico é mais do que ruínas do passado, representa a identidade de um povo e e sua cultura.
    Não somente para ficar guardada na poeira dos livros, mas pode ser uma ferramenta para transformar a nossa sociedade de fato...

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