"Pois a memória, segundo nossa perspectiva, é no corpo um motor - um motor de presente - sempre pronta a atualizar a lembrança, tornando-a atual, fazendo dela uma outra, uma outra e assim sucessivamente. A memória dá à vida sempre uma nova chance. Do ponto de vista da memória, o passado nunca passou, o passado está sempre a passar, a se modificar"
texto da prof. Thereza Rocha, que nos deu uma baita luz em setembro, na pós-graduação. o que ela fez com a gente em sala de aula foi mais que ensino... todo mundo ali chamou de arte.
Acho que esse pensamento dela ajuda a justificar uma questão da construção do espetáculo, o tempo. No meio de tanta informação do que aconteceu naquela rua, na vida das pessoas em volta, e no meio das projeções que faziam para o futuro por causa da ferrovia, a gente se pergunta em que tempo esse espetáculo vai se passar. E tem outro tempo se não agora?
foto nossa, nas ruínas da NOB
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