30 de set. de 2009

...corpomemória


"A morte dos corpos tornou-se a errância das vozes. Por isso, é fundamental encontrar os corpos, dar-lhes visibilidade, e assim recuperar a luta enunciada em cada um desses corpos. Eles são testemunhas sem fala mas com voz. Neles, a memória afigura-se como intranscendência do grito de dor. A recuperação da memória significa torná-los - a eles - sujeitos da história. O que procuramos é, afinal, o movimento tensional de sentido criado pela memória." (Eugénia Vilela)
"Se a história é a gramatica do tempo, a memória é a anunciação da temporalidade enquanto raiz da compreensão" (Eugénia Vilela)

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